quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O mestre disse...


O mestre observador, tão correto e esponataneo no modo de contar os fatos e "fatos" do seu mundo, foi e ainda é inspiração para muitos que setem desejos obscuros, prazeres não convencionais, que vivenciam fatos mundanos que nos fazem pensar.

A Obra de Nelson Rodrigues é básicamente tudo que nós refletimos em momentos incomuns, como quando se observa pela janela do ônibus, ou quando anda pela rua, pela vizinhança. São coisas que achamos FODA quando pensamos, mas minutos depois esquecemos. Sem mencionar a parte erótica de sua obra, que é muito forte. Nos fazendo descobrir que desejos secretos e encarados como de loucura exclusivamente nossa, mostrem-se de senso comum, pelo menos entre o leitor e NR.

Então faço este post para ploriferar os conhecimentos adquiridos por Nelson em forma de suas Estupendas frases. Apreciem A PALAVRA!

"O pudor é a mais afrodisíaca das virtudes."

"O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: o da inexperiência."

"Os homens mentiriam menos se as mulheres fizessem menos perguntas."

"Deus está nas coincidências."

"A mulher ideal deve ser dama na mesa e puta na cama."

"Sem paixão não dá nem pra chupar um picolé"

"Ser bonita não interessa. Seja interessante!"

"Amar é dar razão a quem não tem."

"Se os fatos são contra mim, pior para os fatos."

"Perfeição é coisa de meniniha, tocadora de piano"

"A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem."

"Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível."

"O 'homem de bem' é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu"

"O homem só é feliz pelo supérfluo. No comunismo, só se tem o essencial. Que coisa abominável e ridícula!"

"Toda unanimidade é burra.
Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar."

"A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual."

"O amoroso é sincero até quando mente."

"Acho a velocidade um prazer de cretinos. Ainda conservo o deleite dos bondes que não chegam nunca."

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