sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024


Assistido em 22/11/21. Segunda-feira após o fim de semana de estreia.



Antes

Por volta dos meus 10 á 15 anos, assisti várias vezes Os Caça Fantasmas nas sessões da tarde da globo e no SBT. É definitivamente um ''terrir'', clássico americano. Para quem não está familiarizado com o termo, 'Terrir' é a junção dos gêneros terror e comédia. Muito bem representados nesta sequência. Lembro de amar o Bill Murray e seu jeito debochado, meio “Didi Mocó americano”, e lembro também de ter muito medo do vilão do segundo filme, o Vigo, e sua cabeça flutuando terrível por um museu, com uma testa descomunal a procura de um bêbê (Não lembro exatamente com que objetivo). Era muito divertido viajar nessa aventura onde o medo e a risada dividem espaço.



Fora a longínqua memória nostálgica, vi a análise do trailer publicada pelo site Jovem Nerd (no programa Trailer Office) e não me empolguei muito, sabe... Mais um reboot de outra franquia dos anos 80, com crianças protagonizando e, apesar de eu gostar bastante dele, tem o Paul Rudd, que no momento foi considerado o homem mais sexy do mundo, segundo uma tal de revista People. Não me empolgou, mas também não me incomodou. Sigo apático, como bom idoso sobre reboots que parecem sugar o que já não existe dessas histórias, literalmente do século passado.




Durante


No meio da tarde desta segunda feira, meu amigo Edigas me chama pra ver Ghostbusters no Cinema. Antes da Pandemia, ir ao cinema com ele era um hábito corriqueiro em toda estreia de filmes relevantes nos Cinemas de Fortaleza. A gente estava em todas as pré estreias que rolavam a meia noite, na cidade. Porém, com a pandemia ficamos mais de um ano sem ir aos Cinemas e fomos voltando aos poucos com muito receio. Esse deve ser o terceiro filme que vimos, desde que fomos completamente vacinados. E esse também é o segundo filme que levamos o filho de 8 anos do Edgas, o Tom Zé. Trago essas informações pois pessoalmente achei a experiência triplamente nostálgica. Primeiro, por estar no clima de voltar aos Cinemas, segundo por estar indo ver um reboot de um filme que assistia quando era criança, o que tem seu destaque impulsionado, pelo fato de estar indo ver o filme na companhia de uma criança de 8 anos assistir uma sessão dublada.


Vou tentar fazer uma breve análise, com spoilers, pra vocês. O filme já começa frenético, do jeito que eu acho que qualquer filme divertido deve começar. No alto de uma montanha sinistra, o topo é circundado por nuvens macabras, iguais às que rolam no topo do prédio no final do primeiro filme da franquia. Ao pé da montanha, se desenrola uma fuga frenética, que nos mostra detalhes da armadilha clássica dos caça fantasmas, numa sequência sinistra de terror e perseguição por espíritos obscuros através de um milharal, até chegar em uma fazenda (bem no estilo SINAIS), onde o espectador é surpreendentemente impactado logo nos primeiros minutos de filme, com a morte de Egon Spengler. 



Pra quem não sabe, esse personagem faz parte do quarteto clássico dos Ghostbusters, e seu intérprete, Harold Ramis, faleceu em 2014, por complicações de uma vasculite que ele enfrentava a 4 anos. Muito se especulou sobre a aparição dele como ectoplasma neste filme, porém o que foi feito, foi além das expectativas. Egon, está presente durante a história inteira, através de manifestações fantasmagóricas. Além dessa nostalgia maravilhosa jogada na sua cara, o novo núcleo, formado pela filha e casal de netos do Egon e os agregados, trazem um ambiente leve e agradável à história. Abordando de forma sútil temas como, a crença (ou não) na ciência e como a mente humana se conecta e se motiva através de laços emocionais.



Depois

Ou seja, ver Os Caça Fantasmas - Mais Além, é uma experiência emocionante, despretensiosa e muito divertida, que vai agradar o papai e o filhão com toda certeza. 

Tanto pelo equilíbrio perfeito de uma história que respeita às origens, mas sem perder seu rebolado de comédia debochada pra família, o filme traz elementos nostálgicos, um pouco de suspense, uma pitada de terror e uma salpicada de besteirol. Formando um filme que não vai abarrotar as salas de Cinema, mas vai agradar aos seletos espectadores que se dispuseram a assistir. 





domingo, 30 de outubro de 2011

Tatuagem! Douglas Adams! NÃO ENTRE EM PÂNICO!

Como isso aqui é MEU blog, eu vou postar aqui
a minha nova e primogênita tatuagem.

"DON'T PANIC!", traduzindo para o portugues "Não entre em pânico!" é a frase que está escrita na capa do "Guia do Mochileiro das galáxias", que é um tipo de enciclopédia universal (realmente UNIVERSAL), descrita no livro de Aventura/Sci-fi de mesmo nome.

O livro foi escrito por Douglas Adams e é lido e cultuado até hoje, pela inteligencia das relações entre seres racionais e irracionais de vários lugares do universo e do tempo. Ou da relação entre o próprio universo e os seres, ou até mesmo do tempo com um ser re-encarnado mil vezes em busca de vingança.

A linha principal da história do livro é seguida a partir de um conflito muito improvável, mas nada impossível se acontecer num livro de tantas "coincidências". Ao mesmo que em num minimo planeta, em uma galaxia nos confins do Universo, um homem, Arthur Dent, tem sua casa demolida para construção de uma rodovia (ou qualquer coisa que o valha), o planeta terra (no qual ele vive) também será demolido para construção de uma rodovia inter-espacial, e por uma coincidencia ainda maior o seu único amigo, Ford Prefect, é um extra-terrestre caroneiro que ficou "preso" na terra. Esse seu amigo consegue uma carona em uma das naves "demolidoras", e pouco antes de serem quase mortos por seres que fazem as piores poesias do Universo, eles são improvavelmente jogados na nave roubada por Zaphod Beeblebrox, na sua própria condecoração a presidente da galaxia, junto á uma terraquea, Trillian, que MUITO IMPROVAVELMENTE é uma conhecida de Arthur Dent.

E assim a aventura pelo Universo tem inicio.


Um livro muito bom, ainda mais pra quem conhece
o tipo de humor britânico (Monty Phyton).

E por ser tão foda, eu tatuei as palavras descritas na capa do item mais importante de todo o livro descrito no próprio livro, como vcs podem ler abaixo:

O Guia do Mochileiro das Galáxias substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como "repositório padrão de todo o conhecimento e sabedoria" por dois motivos: 1) É ligeiramente mais barato. 2) Traz impresso na capa, em letras garrafais e amigáveis a frase "NÃO ENTRE EM PÂNICO" (no original em inglês: "DON'T PANIC")


Mais informações sobre:
Tá bom já...
Com isso ai vc já se interessa e lê o livro e fica sabendo de tudo.

Não gostou? Fotre!

Tatuador: Thiago Saicol

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Naturalmente Normais


 
© Feito por Deilson_magal;